Notícia

Rabobank lidera em ranking de atuação socioambiental no Brasil – Portais

Please log in or register to do it.
Rabobank lidera em ranking de atuação socioambiental no Brasil - Portais
Ranking de Atuação Socioambiental (Rasa) elaborado pela associação Soluções Inclusivas Sustentáveis está na segunda edição A subsidiária do banco holandês Rabobank foi a instituição financeira com melhor desempenho na inclusão de critérios socioambiental para a concessão de crédito e financiamento no país no ano passado, de acordo com o relatório Ranking de Atuação Socioambiental (Rasa) 2024.
Em sua segunda edição, o Rasa é elaborado pela associação Soluções Inclusivas Sustentáveis com apoio do Instituto Clima e Sociedade. O Rabobank tirou nota 36,4 de 100.
O BTG Pactual ficou em segundo lugar (35,4) e a cooperativa Sicredi (31,5) em terceiro. Na sequência vem Itaú (26,9), Banco do Brasil (24) e Bradesco (23,2).
O Rasa avalia a composição do portfólio das instituições financeiras em critérios como eficiência da gestão de riscos, perfil de risco socioambiental dos setores que compõem o portfólio, a localização das atividades financiadas e as empresas propriamente. Também são avaliados, separadamente, alguns quesitos do portfólio de crédito e de investimentos — e cada quesito tem um peso diferente.
— As notas dos bancos subiram no geral e, em alguns casos, de forma bastante significativa. Contudo, as notas eram e continuam baixas — diz Luciane Moessa, diretora da Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS). O Banco do Brasil, por exemplo, saiu da oitava posição com 10 pontos, para o quinto lugar. Sicredi saiu do quinto para o terceiro, quase dobrando a pontuação.
Dentre as razões para a baixa pontuação, ela destaca o fato de que o universo de transações com riscos socioambientais e climáticos não avaliadas é muito maior do que o universo de transações avaliadas. — O Banco do Brasil, por exemplo, divulga que apenas avalia o risco socioambiental em transações acima de R$ 10 milhões. Abaixo disso, nenhuma diligência é realizada, não importando a localização nem o grau de risco do setor, nem mesmo a verificação do licenciamento ambiental. A exceção é o crédito rural, em que a regulação é bem detalhada – afirma. — Na Caixa, o valor de corte é de R$ 8 milhões. Outros bancos não divulgam, mas já divulgaram valores similares no passado. Isso demonstra que a gestão de riscos climáticos e socioambientais é insuficiente sob o prisma quantitativo — completa.
Ela considera ainda que as avaliações de risco ambiental realizadas pelas instituições, com exceção do financiamento a grandes projetos (Project Finance), são “muito superficiais”. — Os bancos não consultam todas as bases de dados relevantes nem verificam todos os temas socioambientais relevantes — diz Luciane. Como exemplo, ela cita que os bancos possuem políticas de desmatamento, mas na hora de fazer a verificação da área para conceder um crédito, utilizam apenas a base de dados do Ibama, sendo que a competência para o tema é compartilhada com os estados. Em estados como Mato Grosso, o órgão ambiental estadual chega a embargar dez vezes mais áreas do que o Ibama.
All-Star Game: brilho de Curry e LeBron de fora pela primeira vez - Sportbuzz - Portais
Deputado defende nova Constituição com 'definições claras' dos 3 Poderes - Portais

Seja o primeiro a curtir