A Polícia Federal (PF) concluiu que não existem ligações financeiras entre Sebastião Coelho, advogado de Filipe Martins, e os atos de 8 de janeiro de 2023. A conclusão foi divulgada pelo site Metrópoles, nesta segunda-feira, 17.
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A análise foi conduzida a pedido de Felipe Salomão, que na época era corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ação era parte de um Processo Administrativo Disciplinar, instaurado contra Coelho.
Advogado de Filipe Martins foi acusado de incitar os atos do 8 janeiro
Sebastião Coelho se tornou alvo do CNJ depois de alegações de que ele teria contribuído financeiramente para os atos do 8 de janeiro.
Além disso, Coelho renunciou ao cargo de corregedor eleitoral em agosto de 2022, antes de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). À época, Coelho afirmou que o magistrado incitou uma “guerra” no discurso de posse, o que gerou tensões entre os dois.
O CNJ solicitou a quebra de sigilo bancário de Sebastião Coelho
O Conselho Nacional de Justiça solicitou a quebra de sigilo bancário do advogado de Filipe Martins, depois de Coelho ser visto em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, depois das eleições de 2022.
No entanto, segundo a reportagem do Metrópoles, as movimentações analisadas não o incriminam, pois envolvem apenas gastos pessoais, como compras no cartão, pagamentos de TV por assinatura e despesas com saúde.
O Processo Administrativo Disciplinar contra Sebastião Coelho ainda está em andamento. A depender do desfecho, a ação pode resultar na conversão de sua aposentadoria voluntária em compulsória.
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