Descoberta acidentalmente na Escócia em 1887, a Pedra de Cochno é considerada “o mais importante painel de arte rupestre marcado com taça e anel neolítico da Europa”, de acordo com a Universidade de Glasgow. Datada de cerca de 3.000 a.C., a pedra foi enterrada outra vez anos após sua descoberta – e o motivo é bastante triste.
Entenda:
- A misteriosa Pedra de Cochno descoberta em 1887 precisou ser enterrada novamente para parar atos de vandalismo;
- Após sua descoberta, a pedra escocesa começou a ser pichada não apenas por transeuntes, mas até por arqueólogos que buscavam desvendar seus significados;
- Em 1965, ela foi enterrada outra vez, e permaneceu assim até 2016 – quando foi exposta rapidamente para que pesquisadores criassem um modelo 3D;
- Depois disso, ela voltou para debaixo da terra e está assim até hoje.
Foi em busca de desvendar os mistérios da pedra que a população – e os próprios arqueólogos – começaram com o vandalismo. Em 1937, por exemplo, Ludovic Mann pintou com tinta a óleo sobre as gravuras da Pedra de Cochno para tentar visualizá-las melhor. Com o passar do tempo, o artefato também começou a ser pichado por transeuntes.
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Pedra misteriosa está enterrada até hoje
Em 1965, a Pedra de Cochno precisou ser enterrada novamente por arqueólogos para impedir os atos de vandalismo. Ela permaneceu sob a terra por mais de 50 anos, sendo desenterrada apenas em 2016 pelo arqueólogo Kenneth Brophy, da Universidade de Glasgow. Logo depois, entretanto, a pedra voltou para debaixo da terra.
Brophy e sua equipe desenterraram a Pedra de Cochno, mas sequer tinham o objetivo de manuseá-la. Na verdade, os arqueólogos usaram drones para capturar imagens da pedra e, então, criaram um modelo 3D com a ajuda de um software para realizar futuras análises. Depois disso, Brophy cobriu a pedra outra vez, e ela segue assim até hoje.
“É emocionante quando você trabalhou em um projeto como este, tocou nela [a Pedra de Cochno], andou sobre ela e a examinou de perto, para então enterrá-la novamente, mas por enquanto é isso que temos que fazer para protegê-la”, disse Brophy em comunicado.
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