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Méliuz (CASH3) afunda na bolsa com BV desistindo de comprar ações; empresas firmam novo acordo

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Méliuz (CASH3) afunda na bolsa com BV desistindo de comprar ações; empresas firmam novo acordo
Plataforma de cashback também informou que foi firmado um novo acordo comercial entre as partes para o ano de 2025 As ações da Méliuz (CASH3) apresentam forte queda, de 10%, no pregão de hoje (17) da bolsa, com investidores reagindo ao comunicado que o Banco BV não exerceu seu direito de compra de ações da startup brasileira de cupons de cashback. A quebra do acordo também culminou na renúncia de Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, que até então atuava como conselheiro do Méliuz, indicado pelo Fundo de Investimento em Participações do BV (FIP BV).

Conforme o fato relevante, o FIP BV e o Méliuz assinaram o distrato do acordo de votos celebrado em 8 de março de 2023, cessando todos os direitos do fundo no negócio, como o de indicar um membro para o conselho de administração do Méliuz.

A plataforma de cashback também informou que foi firmado um novo acordo comercial entre as partes para o ano de 2025, ajustando “determinadas condições”, as quais não foram especificadas pelo Méliuz no fato relevante.

“Em decorrência dessa atualização, informamos aos acionistas e ao mercado em geral que, se hipoteticamente o novo ajuste do acordo comercial tivesse sido aplicado no último resultado divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2024, a Comcnhia teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada”, disse a companhia.

No terceiro trimestre de 2024, o grupo Méliuz registrou receita líquida consolidada de R$ 90,3 milhões, um crescimento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em 30 de dezembro de 2022, o Méliuz e o Banco BV divulgaram ao mercado um acordo para compra de 3,85% do capital da empresa de cashback por R$ 1,50 a ação, vendidas por Israel Salmen e Ofli Guimarães, fundadores da Méliuz, e Lucas Figueiredo. O negócio também constava a possibilidade de adquirir uma participação adicional de 20,95% em até 24 meses, o que levaria o banco ao controle da empresa.

O artigo 46 do estatuto da Méliuz diz que qualquer acionista que atinja 20% das ações deverá, no prazo máximo de 60 dias, realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). O acordo também incluiu a transferência da operação Bankly, operação de “bank as a service” (BaaS) do Méliuz ao Banco BV, concluída em outubro de 2023, no valor de R$ 210 milhões.
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Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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