Conforme o fato relevante, o FIP BV e o Méliuz assinaram o distrato do acordo de votos celebrado em 8 de março de 2023, cessando todos os direitos do fundo no negócio, como o de indicar um membro para o conselho de administração do Méliuz.
A plataforma de cashback também informou que foi firmado um novo acordo comercial entre as partes para o ano de 2025, ajustando “determinadas condições”, as quais não foram especificadas pelo Méliuz no fato relevante.
“Em decorrência dessa atualização, informamos aos acionistas e ao mercado em geral que, se hipoteticamente o novo ajuste do acordo comercial tivesse sido aplicado no último resultado divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2024, a Comcnhia teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada”, disse a companhia.
No terceiro trimestre de 2024, o grupo Méliuz registrou receita líquida consolidada de R$ 90,3 milhões, um crescimento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em 30 de dezembro de 2022, o Méliuz e o Banco BV divulgaram ao mercado um acordo para compra de 3,85% do capital da empresa de cashback por R$ 1,50 a ação, vendidas por Israel Salmen e Ofli Guimarães, fundadores da Méliuz, e Lucas Figueiredo. O negócio também constava a possibilidade de adquirir uma participação adicional de 20,95% em até 24 meses, o que levaria o banco ao controle da empresa.
O artigo 46 do estatuto da Méliuz diz que qualquer acionista que atinja 20% das ações deverá, no prazo máximo de 60 dias, realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). O acordo também incluiu a transferência da operação Bankly, operação de “bank as a service” (BaaS) do Méliuz ao Banco BV, concluída em outubro de 2023, no valor de R$ 210 milhões.
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Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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