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Médico acusado de estupro em Minas é indiciado por quatro crimes – Portais

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Médico acusado de estupro em Minas é indiciado por quatro crimes - Portais

O
médico
mastologista
preso
suspeito
por
estupro
no
Hospital
Nossa
Senhora
das
Dores,
em
Itabira,
na
Região
Central
de
Minas
Gerais,
foi
indiciado
por
estupro,
assédio
sexual,
violação
sexual
mediante
fraude
e
importunação
sexual.
Desde
o
início
das
investigações,
em
24
de
janeiro,
15
vítimas
procuraram
a
Polícia
Civil
de
Minas
Gerais
(PCMG)
para
denunciar
o
homem.
Danilo
Costa
está
preso
desde
4
de
fevereiro.
Testemunhas
ainda
vincularam
o
médico
a
crimes
em
Barão
de
Cocais,
também
na
Central.



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Os
possíveis
crimes
começaram
a
ser
investigados
depois
que
a
Polícia
Militar
foi
acionada
pela
filha
de
uma
paciente
que
teria
sido
estuprada
pelo
homem,
dentro
de
seu
consultório,
em
24
de
janeiro.

Saiba
Mais

Até
a
tarde
do
dia
da
prisão,
oito
mulheres

haviam
denunciado
o
médico.
Conforme
a
PCMG,
entre
as
vítimas
estão
nove
pacientes
e
seis
funcionárias
da
unidade
de
saúde.
Ao

Estado
de
Minas
,
Marianna
Michieletto
da
Silva,
promotora
da

Promotoria
de
Itabira,
contou
que,
apesar
dos
diversos
crimes
relatados
pelas
denunciantes,
a
maneira
de
agir
era
parecida.

Com
relação
à
primeira
denúncia,
uma
paciente
do
médico,
que
fazia
acompanhamento
oncológico
em
Itabira,
mas
mora
em
João
Monlevade

cidade
a
36
km
de
distância
-,
foi
estuprada
no
consultório
do
médico
durante
um
atendimento.
Michieletto
conta
que,
na
ocasião,
a
violação
foi
seguida
de
violência,
uma
vez
que
a
vítima
relatou
que
o
profissional
teria
tapado
sua
boca
e
a
impedido
de
pedir
ajuda.

Conforme
o
registro
policial,
feito
no
dia
dos
fatos
pela
filha
da
paciente,
depois
do
abuso,
Danilo
teria
entregado
à
vítima
uma
receita
médica
e
pedido
que
ela
voltasse
para
uma
nova
consulta
em
90
dias.
Além
disso,
ainda
segundo
o
boletim
de
ocorrência,
o
homem
teria
pedido
que
a
paciente
fosse
embora
por
um
corredor
lateral
para
não
ser
“percebida”.

Na
época,
a
Polícia
Militar
(PMMG)
chegou
a
procurar
o
médico
em
seu
local
de
trabalho
e
em
casa
para
a
prisão
em
flagrante,
mas
ele
não
foi
encontrado.
A
vítima
então
foi
encaminhada
para
o
hospital
e
seguiu
todo
o
protocolo
de
encaminhamento
de
vítima
de
crime
contra
a
dignidade
sexual.
Ao
longo
das
investigações,
o
Hospital
Nossa
Senhora
das
Dores
afastou
o
profissional
de
suas
funções. 

De
acordo
com
João
Martins
Teixeira,
delegado
responsável
pelas
apurações,
em
relação
a
denúncia
de
estupro,
exames
periciais
contataram
a
presença
de
PSA
no
corpo
da
vítima,
uma
proteína
produzida
pelas
células
epiteliais
da
próstata.

Além
disso,
o
teste
atestou
que
na
amostra
não
havia
a
presença
de
espermatozoide.
“Isso
indica
que
o
material
colhido
pertence
a
um
homem
vasectomizado.
Durante
as
investigações,
conseguimos
verificar
que
esse
suspeito
havia
feito
essa
cirurgia
[vasectomia]
tempos
antes.
Isso
é
mais
um
indício
que
robustece
as
investigações”,
explicou.

Outros
crimes 

Uma
das
últimas
vítimas
a
denunciar
o
homem
contou
que
a
violação
aconteceu
durante
um
exame
de
ultrassom.
A
mulher
relatou
à
polícia
que,
na
ocasião,
estranhou
o
ato
libidinoso
e
chegou
a
cogitar
se
o
que
estava
acontecendo
fazia
parte
do
exame.
“Passei
pelo
constrangimento
durante
todo
o
exame.
Ele
fez
um
comentário
muito
desagradável
sobre
meu
corpo.
Chegou
a
perguntar
se
eu
tinha
silicone”,
relata.


uma
funcionária
da
unidade
de
saúde
contou
aos
policiais
que
o
médico,
sempre
que
a
encontrava
nos
corredores
do
hospital,
a
obrigava
a
abraçá-lo,
o
que
lhe
causava
grande
constrangimento.
Para
a
promotora
do
caso,
o
médico
aproveitou
que
as
vítimas
estavam
em
momento
de
vulnerabilidade
para
cometer
os
crimes.

Agora,
o
Ministério
Público
acredita
que,
com
as
novas
denúncias,
será
possível
traçar
um
perfil
do
denunciado.
“Algumas
das
vítimas
se
encontravam
bastante
fragilizadas,
são
pacientes
oncológicas
que
estavam
com
ele,
inclusive,
para
reconstrução
de
seio
ou
algum
tratamento
para
investigação
da
própria
doença”,
explica
Marianna.

Mesmo
com
a
conclusão
do
inquérito,
a
PCMG
acredita
que
o
suspeito
fez
mais
vítimas
do
que

foi
registrado.
“Por
isso,
a
Polícia
Civil
permanece
vigilante
e
aberta
para
receber
novas
denúncias.
Caso
necessário,
outro
inquérito
policial
será
instaurado”,
informou.
O
homem
permaneceu
em
silêncio
durante
depoimento
à
polícia.

Ao

Estado
de
Minas
,
durante
entrevista
na
época
da
prisão
do
suspeito,
a
promotora
Marianna
Michieletto
da
Silva
destacou
que
o
indiciado
atuava
em,
pelo
menos,
26
municípios.
“O
que
todas
essas
vítimas
que
apareceram
após
o
dia
24
têm
em
comum
é
que
todas
elas
tiveram
medo
de
ser
desacreditadas
e,
por
isso,
não
denunciaram
antes.
É
o
medo
de
a
palavra
delas
não
bastar
contra
a
palavra
do
médico,
o
receio
de
achar
que
eram
as
únicas
vítimas,
a
vergonha,
muitas
eram
casadas
e
não
tinham
contado
para
os
cônjuges
o
que
tinha
acontecido.
Então,
depois
que
houve
a
divulgação
desse
fato,
as
vítimas
se
sentiram
encorajadas
a
contar
o
que
aconteceu,
e
isso
vem
contribuindo
para
a
investigação
e
montar
o
perfil
e
o
modus
operandi
desse
investigado”,
enfatizou.

O
que
diz
a
defesa 

Procurada,
a
defesa
do
médico
afirmou
que

vai
se
pronunciar
à
imprensa
depois
de
examinar
o
inquérito.
Em
6
de
fevereiro,
o
médico
passou
por
uma
audiência
de
custódia.
Na
ocasião,
o
Tribunal
de
Justiça
de
Minas
Gerais
(TJMG)
acatou
o
pedido
do
Ministério
Público
e
decidiu
pela
manutenção
da
prisão.

No
pedido
encaminhado
à
Justiça,
o
Ministério
Público
argumentou
que
o
médico
“representa
perigo
à
ordem
pública”,
uma
vez
que
continua
exercendo
suas
atividades
médicas
“podendo
fazer
novas
vítimas”.
Além
disso,
o
órgão
afirmou
que
o
investigado
usou
sua
posição
de
médico
para
“subjugar
vítimas
em
situação
de
fragilidade,
demonstrando
um
total
desrespeito
à
ética
profissional
e
aos
direitos
fundamentais
das
pacientes”.

Em
5
de
fevereiro,
o
advogado
Hermes
Vilchez
Guerrero,
que
representa
Danilo,
afirmou
à
reportagem
que
um
dia
após
a
prisão,
o
“fundamental”
é
que
Danilo
responda
às
acusações
em
liberdade,
uma
vez
que
a
prisão
foi
decretada
por
risco
de
fuga.
“Na
segunda-feira,
ele
foi
intimidado
em
casa;
na
terça,
foi
preso
em
casa.
Outra
razão
seria
a
de
não
frequentar
o
hospital.
Ele
está
afastado
da
instituição
por
decisão
da
diretoria”,
afirmou
o
defensor.

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