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IGP-10 acelera alta para 0,87% em fevereiro – Portais

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IGP-10 acelera alta para 0,87% em fevereiro - Portais
Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,40% no primeiro bimestre de 2025 e de 8,35% em 12 meses A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,87% em fevereiro, após elevação de 0,53% um mês antes, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre—FGV).
Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,40% no primeiro bimestre de 2025 e de 8,35% em 12 meses. Em fevereiro de 2024, o IGP-10 recuou 0,65% no mês e cedeu 3,84% em 12 meses.
De acordo com Matheus Dias, economista do FGV-Ibre, a alta do café e dos bovinos pressionou o IPA. Já no IPC, o destaque foi o reajuste das mensalidades escolares e do transporte público.
“O IPA reverte o movimento de desaceleração registrado no mês anterior, que havia sido impactado pela queda nos preços de importantes commodities. Parte desse movimento pode ser atribuída ao café (em grão) e ao café moído, que apresentam persistência nas altas em fevereiro; os bovinos também são destaque dessa alta. A alta do IPC foi influenciada pelos reajustes das mensalidades escolares e do transporte público. Assim como ocorreu nos preços ao produtor, o café para os consumidores também registrou forte elevação. Em contraste com o IPA e o IPC, o INCC registrou desaceleração, puxada por materiais e equipamentos.” afirmou.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), com peso de 60% no índice geral, acelerou para 1,02%, ante 0,57% em janeiro. O grupo de Bens Finais arrefeceu o avanço para 0,10% em fevereiro, após alta de 0,81% um mês antes. O estágio das Matérias-Primas Brutas acelerou para 1,49% em fevereiro, após variar 0,15% em janeiro.
Com peso de 30% no IGP-10, o IPC subiu para 0,44% em fevereiro, depois de se situar em 0,26% em janeiro. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, seis apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Transportes (0,37% para 1,14%), Habitação (-1,08% para -0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,06% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,61%), Despesas Diversas (0,32% para 0,53%) e Comunicação (0,05% para 0,08%). Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,41% para 0,87%) e Vestuário (1,02% para -0,46%) exibiram recuo em suas taxas de variação.
Com os 10% restantes no peso IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve avanço de 0,55%, menos que a taxa de 0,74% de janeiro. Dentre os três grupos constituintes do INCC, o de Materiais e Equipamentos desacelerou de 0,64% para 0,33%; Serviços inverteu sua taxa de -0,03% para 0,90%; e Mão de Obra recuou de 0,98% para 0,79%.
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