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Como intimidar jornalistas – Portais

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Como intimidar jornalistas - Portais
Cancelamentos são censura nos tempos de hoje. É como funcionam Neste ano sofri quatro cancelamentos. Um foi puxado pelos bolsonaristas, outro veio do MBL. Mais dois de militantes de esquerda. Cancelamentos fazem parte da vida cotidiana de quem está no debate público em democracias. Para quem cancela, a coisa dura um segundo. É escrever um tuíte, um comentário embaixo duma foto ou vídeo, de repente uma mensagem privada. Para o cancelado, é o sequestro completo de sua vida digital. O e-mail e todas as postagens em todas as redes sociais são dominados. Cada foto no Instagram, cada comentário feito nalgum canto é tomado por uma horda agredindo. Às vezes, foi o caso de meu cancelamento bolsonarista deste ano, a coisa dura um dia ou dois. Noutras, como ocorreu na semana passada pela esquerda anti-Israel, ao longo de uma semana inteira não é possível se manifestar nas redes. O espaço está 100% ocupado pela turba que tem por objetivo calar e intimidar. Se você diz algo, é alimento para mais ataques. Não tem solução que não esperar o tempo correr, deixar assentar. Nesse cancelamento em particular, houve algo de inédito: uma diplomata brasileira da ativa esteve entre os que mobilizaram o ataque a mim e a um grupo de jornalistas em visita a Israel. Diplomatas, ao menos em tese, não participam de ações para intimidar a imprensa. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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